Quando falamos em alimentação natural para cães, uma dúvida recorrente dos tutores é: as vísceras podem ou não fazer parte do cardápio? A resposta é sim, elas são fontes riquíssimas de nutrientes, mas precisam ser oferecidas com equilíbrio.
Neste artigo, vamos explorar o papel das vísceras na dieta canina, os benefícios, os riscos do excesso e como incluí-las de forma adequada para promover saúde e longevidade ao seu melhor amigo.
Por que as vísceras são tão valiosas?
As vísceras como fígado, coração, rins e moela concentram vitaminas, minerais e proteínas em maior densidade do que muitos cortes de carne tradicionais.
Entre os principais nutrientes presentes, destacam-se:
Vitamina A, presente no fígado, essencial para visão, pele e sistema imunológico.
Complexo B, importante para energia, metabolismo e saúde neurológica.
Ferro e zinco, fundamentais para a formação de hemácias e fortalecimento do sistema imunológico.
Coenzima Q10, encontrada no coração, com função antioxidante e apoio à saúde cardiovascular.
Esses nutrientes tornam as vísceras alimentos funcionais e estratégicos dentro da dieta natural.
O risco do excesso
Apesar dos inúmeros benefícios, o consumo exagerado pode causar problemas sérios.
Excesso de vitamina A pode levar à hipervitaminose, resultando em dores ósseas, alterações articulares e problemas de pele.
Problemas gastrointestinais: consumo em grandes quantidades pode causar vômitos, diarreias e sobrecarga hepática.
Desequilíbrio nutricional: se as vísceras substituírem porções equilibradas de carne, vegetais e carboidratos, a dieta perde o balanceamento essencial para a saúde do cão.
Por isso, a moderação é a chave.
Qual a quantidade ideal?
Na prática da alimentação natural balanceada, as vísceras devem compor aproximadamente 5 a 10% da dieta semanal do cão.
Um exemplo: se o tutor oferece 1 kg de comida por semana, entre 50 g e 100 g podem ser vísceras. Essa proporção garante os benefícios nutricionais sem gerar sobrecarga no organismo.
Como oferecer vísceras ao seu cão?
Escolha variedade, alterne entre fígado, coração, moela e rins. Isso evita excesso de nutrientes específicos.
Sempre cozidas ou escaldadas: embora alguns adeptos da dieta crua as ofereçam in natura, o cozimento leve reduz risco de contaminação sem perda significativa de nutrientes.
Introdução gradual: comece em pequenas porções e observe como o organismo do cão reage.
Apoio profissional: sempre consulte um veterinário nutrólogo ou zootecnista para ajustar quantidades de acordo com idade, peso e necessidades específicas do animal.
Quando evitar o consumo?
Existem situações em que o uso de vísceras deve ser controlado ou suspenso:
Cães com doenças hepáticas ou renais podem sofrer sobrecarga.
Animais com alergias alimentares: algumas vísceras podem intensificar reações.
Tutores que não conseguem garantir procedência: vísceras de baixa qualidade podem conter resíduos prejudiciais.
Nestes casos, o acompanhamento profissional é indispensável.
Conclusão
As vísceras são um superalimento para cães, trazendo nutrientes que reforçam imunidade, energia e vitalidade. No entanto, como em tudo na nutrição, o equilíbrio é essencial.
Com moderação, variedade e acompanhamento de um profissional, elas podem transformar a dieta do seu cão, tornando-a mais completa e natural.
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